"Fico pensando se viver não será sinônimo de perguntar. A gente se debate, busca, segura o fato com duas mãos sedentas e pensa: "Achei! Achei!", mas ele escorrega, se espatifa em mil pedaços, como um vaso de barro coberto apenas por uma leve camada de louça. A gente fica só, outra vez, e tem que começar do nada, correndo loucamente em busca dos outros vasos que vê. Cada um que surge parece o último. Mas todos são de barro, quebram-se antes que possamos reformular as perguntas. E começamos de novo, mais uma vez, dia após dia, ano após ano. Um dia a gente chega na frente do espelho e descobre: "Envelheci." Então a busca termina. As perguntas calam no fundo da garganta, e vem a morte. Que talvez seja a grande resposta. A única."
Caio F.
p.s.: Quem não sabe o que quer a busca se torna inútil!Pergunte menos!VIVA MAIS!
De tanto quebrar vasos, hoje toco tudo com tanto cuidado...com medo de que logo desapareça, toco suave e faço uma prece silenciosa.
ResponderExcluirQuebrar dói!
Beijos querida;
Postagem ótima e foto então nossa show.
ResponderExcluirParabéns amiga.
Beijos do Alê e até aproxima.