Inaugurou um novo capítulo: uma garoazinha de tristeza, uma saudade entreaberta, e o vento aborrecido. Sudoeste querendo abraçar tudo. E ela vagueando por aí sem nenhuma palavra que arranhasse o silêncio. O tempo contido nas coisas, os dias aprisionados na ansiedade já não deslizavam pelo calendário. Esperança já nem suspirava. Não havia espera de nada, apenas a companhia corriqueira: ela e a solidão_ mão com mão, rostos sem face. Já não desejava amores nem intrigas de paixão alguma: sossegou-se na solitude aceitando aos poucos o tempo alargado para se preencher com improvisos, sem horários rígidos, sem avisos. Preencheu de paz o espaço novo do coração esvaziado.
Marla de Queiroz
lindoooo
ResponderExcluirLiindo de mais como tudo aq em seu cantinhos
ResponderExcluirQue sua semana Seja doce!
Descobrir quem se é, na amargura que se vive, é um bem que se descobre às violetas da vida.
ResponderExcluirJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 22/11/2010