"...e no meio da fuga..."

Que os delírios verbais sejam nossa essência...que não hesitemos em amar, sentir, sonhar, lutar pela vida, temos direito a tudo que há de melhor, sem culpas, sem MEDOS.

Sou inquieta, desassossegada, intensa, ando sempre nos extremos, no limite das emoções, e isso assusta, eu sei...Quando eu gosto de uma pessoa...eu gosto de verdade, não gosto porque deu tempo pra gostar ou porque não está passando nada melhor na televisão!

Eu gosto de gente, gente que mete a cara, que se expõe sem medo de parecer ridículo, quantas vezes pareço ridícula e não me importo, pois depois sei lá....não sabemos o que pode acontecer. Não gosto de cartas marcadas, detesto querer adivinhar o futuro, deixo a vida correr seu curso normal, por isso amo tanto o mar, acho a vida mais ou menos como as ondas, às vezes nos conduz de forma serena, outras nos derruba, nos afoga.

Tenho medo de quem tem medo de dizer o que sente, ahhhhhhh, como tenho!

Então, por favor, se permita sentir, se permita SER, se permita...não existe coisa mais linda que se permitir sentir...Com todas as dores, amores, enganos, mesmo assim vale a pena!Valeu a pena!

Fernanda Mello me entende:

"Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam “eu te amo” primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa."

 Fernanda Mello