domingo, 27 de março de 2011

Ando tão mexicana, por dentro quase histérica.



Tenho medo de não conseguir manter minhas idéias, meus pontos de vista, minhas escolhas. Eu tenho medo é da lucidez. Tenho medo dessa busca desenfreada pela verdade, pelas respostas.
Eu tenho medo é desta eterna vigilância interior, tenho medo do que me impede de falhar.
Talvez lembre de mim como uma mulher vivida, descolada, que lida bem com relações descartáveis, logo eu que odeio copos de plásticos, canudinhos, tudo que não dure.

Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também.


Martha Medeiros


5 comentários:

  1. Adorei quando diz "Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também."
    Perfeito esse texto.

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  2. M A R A V I L H O S O O O O O !!!!!!!!!!!
    Amei o texto! Amei cada palavrinha! Adorei! Passei a ser seguidora tbm,tá? Bjokas! Parabéns pelo blog!!!

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  3. Martha como sempre divina, belo texto.
    td muito verdadeiro devemos ser inteiros e intensos.
    ;**

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  4. ten selinho pro'c querido seguidor!
    obridada pela honra!

    boa semana e bjs pro'c!!!

    !!!
    http://osilenciodaspalavrass.blogspot.com/

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