terça-feira, 1 de março de 2011



Não sei quantas garrafas de cerveja consumi esperando que as coisas melhorassem.
Não sei quanto vinho e uísque e cerveja, pricipalmente cerveja consumi depois de rompimentos com mulheres- esperando o telefone tocar, esperando o som dos passos,e o telefone nunca toca, antes que seja tarde demais e os passos nunca chegam, antes que seja tarde demais. (...)

Cerveja. Rios e mares de cerveja, cerveja, cerveja, cerveja.
O rádio toca canções de amor, enquanto o telefone permanece mudo e as paredes seguem paradas e estáticas e a cerveja é tudo o que há.


Charles Bukowski

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