domingo, 15 de maio de 2011



Eu não entendo essa busca alucinada por outro corpo, por qualquer corpo, corpo sem alma, sem rosto, sem nome.
Talvez para serem facilmente substituídos depois.
As pessoas não querem àquele corpo, elas querem qualquer corpo, esse, àquele, e outro.
O que estiver mais perto, o que for mais fácil, o que der menos trabalho.
E de preferência que não tenha alma, que seja vazio de amor, que não crie laços.
E as pessoas se entregam à essas relações vazias, pois não aguentam mais estarem sozinhas.
 Trocam sua solidão por qualquer relacionamento vulgar.
E aceitam viver de mentira.
E aceitam o pouco que lhe oferecem.
E fingem ser felizes.

4 comentários:

  1. A Felicidade é momentânea e passageira...como uma borboleta que posa levemente no nosso ombro.

    O amor partido o tempo cura e recicla...se alguma coisa está errada nesse amor, o vento sopra um novo na nossa direcção...nós nem sonhamos encontrar ele ali...

    Até lá é uma viagem e um exercício de espera a que me habituei e moldei, afinal de contas o amor pode aparecer em qualquer forma sobre qualquer feitio e em qualquer circunstância, eu sei disto e não o deixo escapar...agora, ter paciência de lobo é uma virtude. Enquanto a "DHL" não trouxer esse meu grande amor, pintado de fresco...há quem procure o que eu posso oferecer, e o que ofereço é a verdade, pura verdade e nunca a mentira, não vendo ilusões, só realidades nuas e cruas...e só aceita o meu pacto quem quer. E não deixo nada para ser lido nas entrelinhas...vem tudo em letras grandes e a "negrito".

    Adoro este blogue que muito me inspira.

    Parabéns.

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  2. E aqueles que pensam diferente são julgados por serem caretas!

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  3. corpo sem alma = alma sem corpo. Só existe em outra dimensão da (in)existência

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