quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dor que silencia!



E como não escutar um coração que grita a ausência dos seus? Como não escutar esses gritos de dor que ecoam por todos os cantos de uma cidade que era tão cheia de vida? As luzes se apagaram. Impossível ficar indiferente diante de tantas vidas que se foram. As palavras perderam o sentido, a força.  Não consigo traduzir em palavras tanta dor. Cada um de nós morreu um pouco...a cidade silenciou em meio ao caos, a cidade ficou sem cor. A dor se multiplicou. A sensação de impotência, de NADA poder fazer tomou conta de todos nós. A morte têm dessas coisas, nos tira o direito de nos despedirmos de quem amamos, e de amar MAIS! E sempre ficamos com aquela sensação amarga no peito de algo que não foi dito, de um abraço que não foi dado.... de uma mão que não foi estendida...de não termos feito algo que pudesse evitar o (in)evitável!



[Fernanda Barcellos]



 

6 comentários:

  1. Uma dor sem fim, um sentimento que a morte faz se tornar infinito.

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  2. Nem o tempo apaga certos fatos que ficam impregnados para sempre. A dor apenas fica, com o passar das horas, mais serena, mas nunca sai a tatuagem...
    Mutio linda e sensível esta homenagem...
    Um abraço!!!

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  3. Verdade.
    Mas...
    Por mais que tentemos dizer ou fazer algo importante por alguém que faz parte de n/vidas, ainda será insuficiente.
    Vivendo um momento duro com a saúde frágil de minha mãe.
    =/

    bjo de luz

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  4. Liza,

    Há dores que nos calam, mesmo!

    E qualquer coisa que seja dita, parece ser pouco e clichê...

    Melhoras pra sua mãe e MUita força e fé pra ti.

    Bjooooos meus;

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  5. Os poetas são os legisladores do mundo, não reconhecidos.

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